PSD pede "moderação na linguagem" ao líder do PS

Marco António Costa acusou hoje o líder socialista de ter "ultrapassado" uma linha "de cordialidade" com a sua "linguagem e afirmações", quando António José Seguro se referiu às omissões do ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, no caso BPN.
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Em declarações aos jornalistas, o porta-voz social-democrata concretizou a acusação: "O PS deixou no ar um conjunto de afirmações que insinuam que o Governo recorre à mentira como método de trabalho."

O secretário-geral socialista disse, no sábado, à margem de um comício no Porto, que "ninguém pode mentir e a confirmar-se essa mentira [de que Machete tinha ações na SLN, proprietária do BPN] isso significa que há uma matriz neste Governo. Já não será o primeiro membro do Governo a fazê-lo", apontou Seguro.

Em Santa Comba Dão, quando questionado duas vezes pelos jornalistas sobre se o ministro mentiu, Marco António respondeu da mesma maneira. "O maior partido da oposição tem de ter moderação na linguagem." E o vice-presidente do PSD notou que Rui Machete agiu com "transparência" - "essas informações foram devidamente esclarecidas", sublinhou Marco António - ao retificar uma informação prestada, em 2008, no âmbito da primeira comissão parlamentar de inquérito sobre o Banco Português de Negócios de que não tinha ações da SLN, o que não é verdade.

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